A superfície terrestre não é plana nem uniforme em toda a sua extensão. Ao contrário, caracteriza-se por elevações e depressões de diferentes formas. Fruto de uma interação entre litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera, o relevo da superfície terrestre é repleto de morros montanhas e serras. Mas qual a diferença entre eles?
Morro:
Elevação natural do terreno com altura de até 300 m aproximadamente. Morro, colina ou cerro é a caracterização de um acidente geográfico que é formado através de pequenas elevações de terreno com declive suave. Em algumas regiões do Brasil esse tipo de acidente geográfico também é chamado de serrote.
Montanha:
Grande elevação natural do terreno, com altura superior a 300 m, constituída por uma ou mais elevações. Mais alta que um monte, colina ou morro, quase sempre ela tem encostas íngremes e um pico arredondado ou pontiagudo, além de ser raramente isolada. Um grupo de montanhas chama-se serra, e uma serra muito extensa (ou uma sequência de serras contíguas) geralmente é chamada de cordilheira.
Serra:
É um conjunto de montanhas. Normalmente, as serras são mais compridas do que largas, e designam cadeias de montanhas cuja altitude varia entre 400 a 3000 metros. Recebe esse nome porque seus terrenos acidentados com fortes desníveis e muitos picos assemelham-se a uma serra.
A distinção entre um morro e uma montanha é pouco precisa e muito subjetiva. O Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) define morro como “elevação natural do terreno com altura de até aproximadamente 300m” e montanha como elevação com altura acima disso. Outra definição, usada principalmente em geologia, diferencia montanha de morro pelo fato de uma montanha estar localizada próxima a zona de contato de placas tectônicas como exemplo a cordilheira dos Andes. Por essa definição, no Brasil não haveria montanhas.
Fonte: Geografia Online