Exercícios sobre a Revolta dos Malês

Questão 01 – UNESP – A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na Bahia, contou com ampla participação popular e defendeu, entre outras propostas,
a) a rejeição ao catolicismo e a construção de uma ordem islâmica.
b) a manutenção da escravidão de africanos e a ampliação da escravização de indígenas.
c) o retorno de D. Pedro I e o restabelecimento da monarquia absolutista.
d) a ampliação das relações diplomáticas e comerciais com os países africanos.
e) o reconhecimento dos direitos e deveres de todo cidadão brasileiro.
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ALTERNATIVA A

Questão 02 – FUVEST – Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos escravos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram malês, termo pelo qual eram conhecidos na Bahia da época os africanos muçulmanos.

J. J. Reis, Rebelião escrava no Brasil. A história do levante dos malês em 1835, 2004.
A respeito da Revolta dos Malês, é correto afirmar:
a) Constituiu se na principal rebelião de escravos urbanos ocorrida do Brasil.
b) Alguns dos seus principais dirigentes foram anistiados pelas autoridades por não serem cristãos.
c) A derrota decorreu pelo desconhecimento da linguagem escrita por parte de suas lideranças.
d) O projeto da revolta era abolir a escravidão e estabelecer uma sociedade islâmica em todo o Brasil.
e) Muitos integrantes do movimento foram perdoados após renegarem os princípios muçulmanos e aderirem ao catolicismo.
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ALTERNATIVA A

Questão 03 – IFMT – Depois da Independência do Brasil, a situação política era muito delicada. Liberais e conservadores, federalistas e nacionalistas se digladiavam pelo poder. Foi nesse clima de agitação e de confusão, que comunidades negras alimentaram e deram vazão às suas revoltas. Essa rebelião escrava, ficou conhecida como:

a) Guerra dos Farrapos (1835 -1845).
b) Revolta da Cabanagem (1835 – 1840).
c) Confederação do Equador (1824).
d) Revolta da Balaiada (1838 -1841).
e) Revolta do Malês (1835).
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ALTERNATIVA E

Questão  04 – UFVJM – Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram […] africanos muçulmanos. Embora durasse pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos urbanos mais sério ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil escravista. Centenas de insurgentes participaram, cerca de setenta morreram e mais de quinhentos, numa estimativa conservadora, foram depois punidos com pena de morte, prisão, açoites e deportação.

Fonte: Rebelião escrava no Brasil.[…] REIS, João José. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.9.
O fragmento apresentado refere-se a um dos diversos momentos de resistência escravas no Brasil.
De acordo com as informações apresentadas, trata-se 
a) da Revolta dos Malês.
b) da Revolta de Carrancas.
c) do Quilombo Maria Conga.
d) do Quilombo dos Palmares.
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ALTERNATIVA A

Questão 05 – Itame – Movimento ocorrido em 1835, que tinha como um dos principais objetivos acabar com o catolicismo:

A) Revolta dos Malês.
B) Conjuração dos Alfaiates.
C) Guerra de Canudos.
D) Guerra de Independência da Bahia.
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ALTERNATIVA A

Questão 06 – Crescer Consultorias  – Acontecimento singular na história brasileira, uma revolta ocorrida na Bahia em 1835, o Levante dos Malês vem despertando a atenção de muitos pesquisadores e já recebeu as mais diversas interpretações. Sobre o contexto histórico da

Revolta dos Malês:
I. Apesar de o Levante dos Malês se situar num período especialmente conturbado da vida nacional e geralmente ser classificado como mais uma “revolta do Período Regencial”, essa ligação existe mas é secundária. O Levante pertence, antes de tudo, à tradição de rebeliões escravas na Bahia.
II. Ela possui outra singularidade em relação às demais: a presença majoritária de muçulmanos (daí o nome de Malê, como os negros muçulmanos eram chamados na Bahia)
III. A rebelião (que deve ter contado com até 600 participantes) durou apenas algumas horas, nas quais os revoltosos se tornaram senhores das ruas de Salvador. A revolta repercutiu em todo o Império e no exterior, permanecendo por longo tempo na memória das classes dominantes da Bahia e mesmo da Corte, que tomaram diversas medidas para impedir que outro movimento similar ocorresse;
IV. Participaram da revolta, milhares de homens e mulheres pobres, negros, indígenas e mestiços que viviam em casas simples na cidade de Salvador.
V. A rebelião teria tido também uma orientação de classe por ter sido feita e dirigida majoritariamente por escravos e porque a linguagem anti-senhorial dos presos revela sua face antiescravista.
Estão INCORRETAS a(s) alternativa(s):
A) II e I
B) III
C) V
D) IV
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ALTERNATIVA D

Questão 07 – VUNESP – Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos escravos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram malês, termo pelo qual eram conhecidos na Bahia da época os africanos muçulmanos. Embora durasse pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos urbanos mais sério ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil escravista.

(REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003)

O episódio descrito no trecho contribuiu para

a) a longa duração do tráfico negreiro, pois, diante do crescente conflito social, os defensores do escravismo reconheceram que era necessário trazer mais escravos para o Brasil.
b) a abolição da escravidão poucos anos depois, pois os grandes proprietários sentiram-se ameaçados e inseguros e perceberam a necessidade de adotar o trabalho livre.
c) a intensificação das tensões no interior da elite de grandes proprietários no contexto da Regência, incomodados com as diversas revoltas que explodiram à época.
d) o aprofundamento da crise que levou à renúncia de Dom Pedro I, considerado um monarca politicamente inábil e incapaz de manter a imensa população de escravos sob controle.
e) a crise política que levou ao Golpe da República e ao início da Primeira República, devido ao descontentamento dos grandes proprietários com a gestão liberal do período regencial.
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ALTERNATIVA C

Questão 08 – UNCISAL – A forma mais elaborada de resistência à escravidão se deu por meio dos quilombos. No Brasil, considera-se o mais importante o de Palmares, que

a) foi formado exclusivamente por escravos nascidos na África e esteve em pleno funcionamento apenas durante a presença dos holandeses no nordeste brasileiro.
b) se formou no início do século XVII, chegou a ter por volta de 20 mil moradores e foi destruído no fim do mesmo século, pela ação de bandeirantes.
c) se especializou, durante todo o século XVI, na exploração de metais preciosos, abundantes nas margens dos rios do interior de Pernambuco.
d) foi constituído no fim do século XVIII e contou com a importante contribuição de setores da Igreja Católica, que eram contrários ao escravismo.
e) contou com o decisivo apoio de importantes senhores de engenho de Pernambuco e da Bahia, com o intuito de sabotar a presença holandesa nessas capitanias.
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ALTERNATIVA B

Questão 09 – IBFC – A Revolta dos Malês, em 1835, foi um movimento:

a) influenciado pela revolução haitiana; buscou acabar com a escravidão no Brasil, promovendo o extermínio dos brancos e indígenas, assim que submetesse a monarquia e assumisse o poder político do país.
b) de libertação que contou com o apoio de quilombolas e indígenas no interior da Bahia. Entre suas propostas, a que mais amedrontou a sociedade escravista da época era, a de fazer escravos os brancos e destruir os símbolos das igrejas católicas além de matar todos os padres e a família real.
c) foi organizado por negros islamizados e alfabetizados, que difundiram as reivindicações e a forma do levante escrevendo pelas paredes da cidade em árabe, dificultando alguma forma de antecipação de repressão pelos escravocratas da época. Duas das principais intenções em tomar o poder eram: abolir a escravidão e ter o direito de se converterem ao cristianismo;
d) foi organizada por africanos escravizados de origem islâmica, planejada através de inscrições pela capital baiana. Além da intenção de acabar com a escravidão, os revoltosos pretendiam confiscar os bens dos brancos, construir um reino islâmico e transformarem escravos os não islamizados.
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ALTERNATIVA D

Questão 10 – ESA – A Revolta dos Malês foi um movimento de escravos africanos, muitos dos quais eram muçulmanos, ocorrido em 1835 na seguinte província:

A) Maranhão
B) Grão-Pará
C) Bahia
D) Pernambuco
E) Minas Gerais
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ALTERNATIVA C

Questão 11 – COLÉGIO NAVAL -” A revolta de 1835, também chamada a ‘ grande insurreição’ , foi o ponto culminante de uma série que vinha desde 1807. A revolta desses escravos islamizados, em consequência, não será apenas uma eclosão violenta mas desorganizada, apenas surgida por um incidente qualquer. Será, pelo contrário, planejada nos seus detalhes, precedida de todo um período organizativo(…). Reuniam-se regularmente para discutirem os planos de insurreição, muitas vezes juntamente com elementos de outros grupos do centro da cidade.(…) O movimento vinha sendo articulado também entre os escravos dos engenhos e os quilombolas da periferia. (. . . ) O plano não foi cumprido na íntegra porque houve delação. (…) os escravos, vendo que tinham de antecipar a revolta, lançaram-se à carga de qualquer maneira. (…) Derrotada a insurreição, os seus líderes se portaram dignamente.”

(Moura, Clóvis. Os Quilombos e a Rebelião Negra. 7 ed. São Paulo, Brasiliense, 1987. pp. 63-69.)
Sobre a rebelião escrava relatada no texto, é correto afirmar que:
A) foi comandada por Ganga Zumba que planejava implantar um território livre no Recôncavo Baiano.
B) nessa rebelião, chamada de Revolta dos Malês, participaram escravos de diversas etnias que pretendiam acabar com a escravidão na Bahia. (C) a revolta ocorreu devido à intolerância religiosa, já que os escravos foram impedidos de praticar sua religião, o Candomblé.
D) seu líder Zumbi dos Palmares, após longa resistência às tropas do governo, acabou sendo preso e enforcado e o quilombo foi destruído.
E) nessa rebelião, denominada Conjuração Baiana, os revoltosos queriam a independência do Brasil e o fim da escravidão.
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ALTERNATIVA B

Questão 12 – UFU – Leia o texto a seguir. Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.

REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.

A) Os malês representavam uma identidade étnica africana que foi recusada pela maioria dos outros grupos de escravos, que vinham de regiões diferentes da África.
B) Os malês estavam em uma camada intermediária entre as classes livres pobres e os escravos, pois estavam em uma situação social superior à dos escravos.
C) As classes livres e pobres uniram-se aos grandes proprietários de terra na Bahia para derrotar os malês em sua revolta, pois ambos os grupos queriam preservar a supremacia branca sobre os escravos.
D) A revolta dos malês representou uma resistência importante às estruturas sociais vigentes no Brasil, sobretudo à ordem social ligada à escravidão africana.

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ALTERNATIVA D

Questão 13 – FUVEST – A revolta dos Malês, ocorrida em Salvador em 1835,
A) foi uma revolta organizada por escravizados e libertos, contra a escravidão e a imposição da religião católica.
B) expressava as aspirações de liberdade dos escravos urbanos impedidos de comprar as suas cartas de alforria.
C) externava a indignação da população urbana branca com as práticas da violência e dos castigos públicos.
D) reivindicava mais autonomia para as províncias, contrapondo-se à política centralizadora empregada pelos gestores imperiais.
E) fracassou em decorrência das dificuldades encontradas na arregimentação de escravos dos engenhos do Recôncavo.
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ALTERNATIVA A

Questão 14 – FCC – O episódio conhecido como a Revolta dos Malês
A) contou com a participação de irmandades católicas e ordens terceiras, organizações religiosas leigas que atuavam na estratégia de ajuda coletiva e fortalecimento político dos seus integrantes.
B) foi organizado por africanos muçulmanos de diferentes etnias, com protagonismo de nagôs e hauçás, em um momento de expansão do islamismo, a força religiosa hegemônica na Bahia.
C) pautou-se por bandeiras radicais que previam a abolição da escravidão como sistema de trabalho, a criação de uma república na Bahia e o fim das clivagens sociais entre escravos e libertos.
D) representou uma conquista importante para os escravos urbanos, pois os rebeldes conseguiram revogar a postura municipal que os obrigava a usar uma chapa de identificação.
E) expressou a solidariedade entre africanos, revelando laços étnicos e religiosos que serviram de combustível à rebelião, desafiando o sistema escravista.
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ALTERNATIVA E

Questão 15 – IFFar – Durante o Período Regencial ocorreram revoltas em diversas províncias brasileiras. Assinale a alternativa que corresponde à revolta que tinha como principais objetivos dos revoltosos a tomada do poder e a conquista da liberdade de culto, por conta da escravidão e da imposição do catolicismo.
A) Cabanada.
B) Guerra dos Farrapos.
C) Revolta dos Malês.
D) Sabinada.
E) Balaiada.
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ALTERNATIVA C