Questões Biologia UNESP 2022

Questão de Biologia – UNESP 2022 – As aranhas comem cobras pelo mundo inteiro, revela estudo surpreendente

Uma aranha consegue matar e comer uma cobra? Esta pergunta é o tema de um novo estudo publicado na Journal of Arachnology. A resposta é um grande “sim”. “As aranhas que comem cobras podem ser encontradas em todos os continentes (exceto no Antártico). Para compreender completamente o papel importante das aranhas no equilíbrio da natureza, é crucial compreender todo o espectro dos seus hábitos alimentares”, diz Martin Nyffeler, líder do estudo e especialista em aranhas da Universidade de Basileia, na Suíça. (www.natgeo. Adaptado.)
A reportagem apresenta uma situação peculiar em uma teia alimentar, na qual as aranhas comem cobras, que por sua vez comem aranhas. Contudo, outros organismos integram essa teia alimentar, como exemplificado no esquema a seguir
Considerando as informações do texto e a teia alimentar do esquema,
(A) a biomassa obtida das plantas se mantém de maneira cíclica na teia alimentar.
(B) os gafanhotos e os pássaros transferem para a teia parte da energia obtida dos produtores.
(C) a maior quantidade de energia química transferida estará disponível nas aranhas.
(D) toda biomassa obtida dos pássaros pelas cobras será transferida para as aranhas.
(E) a energia flui de maneira cíclica e se mantém sem perdas entre as cobras e as aranhas.
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ALTERNATIVA B

Na teia alimentar os consumidores primários (gafanhoto e pássaro) transferem aos demais consumidores parte da energia obtida pelos produtores no processo fotossintético. A transferência da energia é parcial porque tanto os produtores como os consumidores primários utilizam uma parcela da energia para manutenção de suas atividades vitais.

Questão de Biologia – UNESP 2022 – Considere o trecho de uma reportagem sobre a recente crise hídrica em alguns estados brasileiros:

Cinco estados brasileiros, entre eles São Paulo, enfrentam o que já é considerada a pior seca em 91 anos, de acordo com um comitê de órgãos do governo federal, que emitiu pela primeira vez na história um alerta de emergência hídrica para o período de junho a setembro de 2021. Mas por que tem chovido menos?
De acordo com especialistas, três fenômenos explicam a falta de chuvas no Brasil:
•  O desmatamento da Amazônia;
•  O aquecimento global causado por queima de combustíveis fósseis;
•  O fenômeno natural La Niña. (https://g1.globo.com)
Sobre os fenômenos que explicam a falta de chuvas no Brasil, citados na reportagem, pode-se afirmar que
(A) o aquecimento global acelera o ressecamento do solo nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, comprometendo o desenvolvimento da vegetação nas matas de galeria, as quais garantem o volume das águas dos córregos, que por evaporação levam à formação de nuvens na região.
(B) o desmatamento da Amazônia expõe grandes áreas de solo antes cobertas por vegetação, o que resulta no escoamento superficial das águas das chuvas em direção aos rios e, consequentemente, em menor volume de água evaporada para a formação de nuvens, que seriam transportadas pelos ventos para as regiões Sudeste e Sul.
(C) o aquecimento global acelera a evaporação de água dos oceanos, intensificando a formação de nuvens que se precipitam como fortes chuvas nas regiões litorâneas do Brasil, o que reduz o volume de massas úmidas que chegam ao interior do país, diminuindo a pluviosidade.
(D) o desmatamento da Amazônia resulta em menor volume de água devolvida para a atmosfera pela transpiração das árvores, alterando a umidade trazida pelos ventos vindos da região Norte para as regiões Sudeste e Sul do Brasil, os quais levam à formação de nuvens de chuva nessas regiões.
(E) o fenômeno La Niña resulta do resfriamento das águas do oceano Atlântico e da temperatura atmosférica média na região equatorial do Brasil, o que diminui a taxa de transpiração pelas árvores e a consequente formação de nuvens que chegariam às regiões Sudeste e Sul do país.

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ALTERNATIVA D

A evapotranspiração da vegetação amazônica é uma importante fonte de umidade de chuva que são carregadas para a região Sul e Sudeste do Brasil. Com o avanço desmatamento na região amazônica haverá uma queda na transpiração vegetal e consequentemente menor formação de nuvens de chuva, comprometendo a pluviosidade nas regiões Sul e Sudeste brasileiras.




Questão de Biologia – UNESP 2022 – Considere o trecho de uma reportagem sobre a disponibilidade de métodos contraceptivos para a população.

Estudo: diversidade de métodos contraceptivos em postos ainda é baixa
A oferta de métodos contraceptivos e testes rápidos de gravidez aumentou em sete vezes de 2012 a 2018 nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), os “postinhos”, que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica. A diversidade de métodos disponíveis, no entanto, ainda é baixa e está concentrada em preservativos femininos, com pouca oferta de dispositivos intrauterinos (DIU). No Brasil o único DIU disponível gratuitamente é o DIU de cobre. Esta baixa disponibilidade nas UBS impacta negativamente na diversidade de opções de escolha da mulher. “Os métodos reversíveis de longa duração como o DIU tendem a ser o método de escolha da maioria das mulheres quando as barreiras de acesso, custo e conhecimento são rompidas”, ressalta a médica Ana Ruivo, co-autora do estudo. (www.uol.com.br. Adaptado.)
O hormônio detectado na urina, que indica resultado positivo para gravidez; o modo de ação do DIU e uma opção de método contraceptivo feminino reversível de longa duração são, respectivamente:
(A) FSH (hormônio folículo estimulante) – alteração do ambiente uterino, tornando-o hostil aos espermatozoides ou à nidação – laqueadura tubária.
(B) HCG (gonadotropina coriônica) – inibição da secreção de LH (hormônio luteinizante) e amadurecimento do óvulo no folículo ovariano – laqueadura tubária.
(C) HCG (gonadotropina coriônica) – criação de uma barreira física que bloqueia a chegada dos espermatozoides ao útero – laqueadura tubária.
(D) FSH (hormônio folículo estimulante) – criação de uma barreira física que bloqueia a chegada dos espermatozoides ao útero – implantação sob a pele de dispositivo plástico com liberação contínua de hormônios.
(E) HCG (gonadotropina coriônica) – alteração do ambiente uterino, tornando-o hostil aos espermatozoides ou à nidação – implantação sob a pele de dispositivo plástico com liberação contínua de hormônios.
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ALTERNATIVA E

O hormônio detectado na urina em testes de gravidez é o HCG (gonadotrofina coriônica) produzido pela placenta. A ação do DIU (dispositivo intra uterino) na contracepção é criar um ambiente hostil aos espermatozóides dificultando sua movimentação e, consequentemente a fecundação. Além disso, dificulta a nidação caso a fecundação tenha ocorrido. Vários métodos contraceptivos são conhecidos e utilizados na população, entre eles alguns são reversíveis, como por exemplo, o uso de pílulas e adesivos anticoncepcionais.

Questão de Biologia – UNESP 2022 – Descobri um mês depois do parto que minhas gêmeas têm síndrome de Down

Ainda no início da gestação, o casal Ellen e Willians foi surpreendido com a notícia: eram gêmeos idênticos (univitelinos), duas meninas. Um exame posterior ao parto surpreendeu novamente os pais: as duas crianças tinham síndrome de Down. O nascimento das meninas é considerado um fato raro. Isso porque estudos apontam que, aproximadamente, um a cada 700 ou 800 partos no Brasil é de uma criança com síndrome de Down. Especialistas acreditam que menos de 0,5% dos nascimentos de crianças com essa síndrome seja de gêmeos — desses, apenas um terço são univitelinos.
(www.bbc.com. Adaptado.)
A condição cromossômica das células somáticas das meninas é caracterizada como uma trissomia do cromossomo 21, uma aneuploidia resultante de eventos biológicos específicos. Um desses eventos é
(A) a não disjunção das cromátides-irmãs de um dos cromossomos 21 na meiose II da ovogênese.
(B) a não disjunção dos cromossomos homólogos do par 21 na meiose II da espermatogênese.
(C) a fertilização concomitante do óvulo por dois espermatozoides, cada um deles carregando um cromossomo 21.
(D) a fusão do material genético do corpúsculo (glóbulo) polar ao núcleo haploide do óvulo, cada qual com um cromossomo 21.
(E) a não disjunção dos cromossomos homólogos do par 21 na mitose seguinte à formação do zigoto.
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ALTERNATIVA A

Erros na disjunção das cromátides irmãs do cromossomo 21 podem originar gametas femininos com dois cromossomos 21, os quais, se forem fecundados por espermatozoides normais, formarão zigotos com trissomia do 21, característica da síndrome de down.

Questão de Biologia – UNESP 2022 –  Para obtenção de plantas transgênicas em laboratório, um dos vetores utilizados é um plasmídeo, chamado Ti, presente na bactéria do solo Agrobacterium tumefaciens. Os pesquisadores inserem nesse plasmídeo um segmento de DNA de uma espécie que tem o gene de interesse (DNA exógeno), e utilizam esse plasmídeo como vetor para inserir o gene de interesse no genoma da espécie vegetal que se deseja modificar. Esse processo, de forma simplificada, está representado a seguir.

Na figura, as etapas em que ocorrem a indução da diferenciação celular, a aplicação das enzimas de restrição e a recombinação entre o gene de interesse e o DNA vegetal estão indicadas, respectivamente, pelos números
(A) 3, 2 e 1.
(B) 3, 1 e 2.
(C) 1, 3 e 2.
(D) 2, 1 e 3.
(E) 1, 2 e 3.
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ALTERNATIVA B

O processo de diferenciação celular se dá no momento da formação do vegetal completo com o gene de interesse inserido (passo 3). O uso de enzima de restrição é o momento de corte do DNA com o gene de interesse (passo 1). A recombinação com o DNA vegetal se dá na inserção do DNA recombinante com a célula vegetal (passo 2).

Questão de Biologia – UNESP 2022 –  A disposição e a distribuição dos estômatos nas folhas são adaptações das espécies vegetais aos ambientes onde ocorrem. Os estômatos podem estar dispostos em ambas as faces da folha ou em apenas uma delas. Quando são encontrados nas duas faces, a folha é chamada de anfiestomática; quando são encontrados apenas na face abaxial (inferior), a folha é hipoestomática; e quando estão presentes apenas na face adaxial (superior), a folha é epiestomática.

A figura 1 apresenta a salvínia (Salvinia auriculata), uma planta aquática cujas folhas flutuam sobre as águas. A figura 2 apresenta um pequizeiro (Caryocar brasiliense), espécie vegetal arbórea de ambientes quentes e de baixa pluviosidade. E a figura 3 apresenta exemplares de bromélia (Quesnelia testudo), espécie vegetal adaptada a ambientes úmidos e de alta pluviosidade.
As figuras que representam as espécies anfiestomática, hipoestomática e epiestomática estão corretamente relacionadas a seus respectivos biomas em:
(A) 3 – Caatinga, 1 – Pantanal e 2 – Cerrado.
(B) 1 – Amazônia, 2 – Cerrado e 3 – Mata Atlântica.
(C) 3 – Mata Atlântica, 2 – Cerrado e 1 – Pantanal.
(D) 1 – Pantanal, 3 – Amazônia e 2 – Caatinga.
(E) 2 – Amazônia, 1 – Mata Atlântica e 3 – Caatinga.
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ALTERNATIVA C

A planta 1 – Salvínia é epiestomática com estômatos na face superior da folha, uma vez que é aquática. A planta 2 – Pequizeiro apresenta estômatos na face inferior da folha, logo é hipoestomática. Já, a planta 3 – Bromélia apresenta seus estômatos em ambas faces das folhas, é anfiestomática. Relacionando os vegetais apresentados com suas características fisiológicas e aos biomas brasileiros é correto afirmarmos que a Salvínia pode ser encontrada no Pantanal, o pequizeiro no cerrado e a bromélia na mata atlântica.




Questão de Biologia – UNESP 2022 –  A figura apresenta a radiografia da mão de uma menina portadora de polidactilia, uma anomalia genética que consiste na alteração quantitativa anormal dos dedos das mãos (quirodáctilos) ou dos pés (pododáctilos).

Na família dessa menina, seu pai e seus avós paternos são portadores da mesma característica, mas não sua tia e seu tio, únicos irmãos de seu pai. A mãe e o único irmão dessa menina não apresentam essa característica. O tipo de herança dessa característica e a probabilidade de que os pais da menina tenham um terceiro filho do sexo biológico masculino e com polidactilia são:

(A) autossômica dominante e 50%.
(B) autossômica dominante e 25%.
(C) ligada ao sexo dominante e 50%.
(D) ligada ao sexo recessiva e 25%.
(E) autossômica recessiva e 25%.

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ALTERNATIVA B

Pelas informações apresentadas sobre a família, temos:


Questão de Biologia – UNESP 2022 –  Em um tubo contendo meio de cultura líquido, um pesquisador inoculou bactérias Escherichia coli para se multiplicarem. Ao final do dia, as bactérias haviam se multiplicado e consumido quase que totalmente a glicose que compunha o meio de cultura do tubo. O pesquisador retirou 10 amostras desse tubo e inoculou cada uma delas em outros 10 tubos, identificados pelos números de 1 a 10, que continham meio de cultura de composição idêntica àquele do início do experimento. Ao final do segundo dia, o pesquisador retirou uma amostra de cada um desses 10 tubos e as inoculou, individualmente, em 10 novos tubos numerados, que continham meio de cultura igual ao do início do experimento, mantendo essa transferência sempre entre tubos de mesma numeração. Esse procedimento foi repetido todos os dias, ao longo de 1 ano, como esquematizado na figura.

No último dia do experimento, as bactérias dos 10 tubos foram analisadas e o pesquisador verificou que alguns tubos continham bactérias com características bioquímicas bastante diferentes daquelas dos demais tubos, e diferentes daquelas das bactérias usadas no início do experimento. Esse experimento evidencia a
(A) convergência adaptativa, resultante da manutenção das características do ambiente em cada tubo, no caso o meio de cultura, ao longo de todas as gerações.
(B) especiação simpátrica, uma vez que novas espécies bacterianas surgiram em um mesmo tubo, sem que entre elas houvesse isolamento geográfico.
(C) deriva genética, que se caracteriza pelo aumento da frequência de características genéticas favoráveis às condições ambientais imperantes.
(D) divergência genética, causada pelo favorecimento de mutações adaptativas não compartilhadas entre as populações bacterianas de tubos com números diferentes.
(E) competição interespecífica, uma vez que as populações de alguns tubos se mostraram mais competitivas que outras pelos recursos do meio.

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ALTERNATIVA D

O experimento evidencia um exemplo de divergência genética no qual houve uma diferenciação gênica entre as populações independentes, oriundas de mutações ao acaso, que se mostraram vantajosas em relação à constituição genética da população original.

Questão de Biologia – UNESP 2022 – Leia alguns dos versos da canção Passaredo, de Chico Buarque e Francis Hime.

Nesse trecho da canção, os autores citam 23 nomes populares, pelos quais essas aves são conhecidas. Contudo, no que se refere à classificação taxonômica, e considerando apenas as informações do trecho da canção, as aves citadas pertencem a
(A) 23 gêneros, mas não se pode inferir sobre o número de espécies.
(B) um único gênero, mas não se pode inferir sobre o número de espécies.
(C) 23 espécies, todas elas classificadas em um único gênero.
(D) uma única família, mas não se pode inferir sobre o número de ordens.
(E) uma única classe, mas não se pode inferir sobre o número de gêneros.

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ALTERNATIVA E

Considerando apenas as informações contidas no texto, é possível afirmar que todos os animais citados pertencem à classe das aves. Como foram apenas informados os nomes populares, não é possível extrair informações detalhadas sobre gênero, família e ordem, apenas supor que são 23 espécies.

Questão de Biologia – Cientistas identificam possível ‘paciente zero’ da peste bubônica, morto há 5 mil anos

Um homem que morreu há mais de 5 mil anos foi enterrado com três outras pessoas em um cemitério neolítico na área em que hoje é a Letônia, às margens do rio Salac. Os pesquisadores sequenciaram o DNA dos ossos e dentes dos quatro indivíduos e os testaram para bactérias e vírus. Eles ficaram surpresos ao descobrir que um caçador-coletor – um homem na casa dos 20 anos – foi infectado com uma antiga cepa do agente causador da peste bubônica. (www.folha.uol.com.br. Adaptado.)
Os dados presentes no texto permitem supor que o caçador- -coletor fora acometido por uma infecção

(A) bacteriana, adquirida por ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes de animais infectados e que, atualmente, pode ser evitada por vacinação.
(B) bacteriana, adquirida pela mordida de um roedor infectado ou pela picada de pulgas desse animal e que, atualmente, pode ser tratada com antibióticos.

(C) bacteriana, adquirida pela inalação de bacilos em suspensão no ar circundante e que, atualmente, pode ser tratada com antibióticos e evitada com a vacinação.
(D) viral, adquirida pelo contato com urina de ratos infectados e que, atualmente, pode ser evitada pelo tratamento do lixo e o não contato com água de enchentes.
(E) viral, adquirida por picada de mosquitos infectados e que, atualmente, pode ser evitada com a vacinação e medidas de proteção contra picadas de insetos.
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ALTERNATIVA B

A doença conhecida como peste negra é causada pela bactéria Yersinia pestis. A transmissão clássica se dá pela picada da pulga de roedores, ou mesmo pela mordida de roedores infectados. Como é doença bacteriana, pode ser tratada com antibióticos específicos.




Questão de Biologia – UNESP 2022 –  Em um filme de ficção científica, um cientista resolveu criar animais que fossem metade “espécie A” e metade “espécie B”. Por exemplo, um “crocopato”, metade crocodilo e metade pato, ou um “chimpanfante”, metade chimpanzé e metade elefante. Cada um desses animais criados em laboratório seria uma quimera, um híbrido, um animal resultante da fusão de duas espécies diferentes. Nesse filme, o cientista tinha 20 espécies com as quais trabalhar, e seu objetivo era criar todas as quimeras possíveis a partir da combinação de duas espécies diferentes, ao ritmo de uma nova quimera por dia em todos os dias da semana.

A figura ilustra uma das combinações que o cientista desejava obter: um “tubavalo”, metade tubarão e metade cavalo.
Na vida real, ainda que com grandes limitações, os cientistas já são capazes de criar organismos que expressam características fenotípicas de interesse incorporadas de uma outra espécie, como bactérias que sintetizam a insulina humana. O tempo necessário que o cientista do filme levaria para produzir todas as suas combinações quiméricas e o nome da técnica que os cientistas da vida real utilizam para obter organismos com características genéticas de outras espécies são, respectivamente,
a) 400 dias e terapia gênica.
b) 190 dias e transgenia.
c) 380 dias e clonagem.
d) 190 dias e terapia gênica.
e) 400 dias e transgenia.
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ALTERNATIVA B

Considerando que cada par de espécies forme uma única nova quimera, o número de dias será dado por:

Questão de Biologia – UNESP 2022 – Em um tubo de ensaio contendo apenas água destilada, um pesquisador colocou igual número de células íntegras de hemácias e de algas verdes unicelulares (clorofíceas). Após uma hora, o tubo foi centrifugado e o material precipitado foi recolhido com uma pipeta, gotejado sobre uma lâmina de vidro e observado ao microscópio óptico, no qual seria possível identificar a presença de células íntegras. Em seguida, a solução acima do precipitado foi recolhida e submetida à análise bioquímica para a possível identificação de moléculas de hemoglobina ou de clorofila. Nesse experimento, ao microscópio, o pesquisador

(A) não observou células íntegras de hemácias ou algas, e na solução aquosa identificou moléculas de hemoglobina e de clorofila.
(B) observou apenas células íntegras de hemácias, e na solução aquosa identificou apenas moléculas de clorofila.
(C) observou apenas células íntegras de algas, e na solução aquosa identificou apenas moléculas de hemoglobina.
(D) observou células íntegras de hemácias e algas, e na solução aquosa não identificou moléculas de hemoglobina ou de clorofila.
(E) observou células íntegras de hemácias e algas, e na solução aquosa identificou moléculas de hemoglobina e de clorofila.
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ALTERNATIVA C

Em água destilada (meio hipotônico) ocorrerá entrada de água em ambas as células, levando ao aumento de volume. Nas hemácias, o aumento de volume levará à lise celular, liberando hemoglobina na solução analisada. Já para as algas, não ocorre lise celular devido à existência da parede celular, sendo observada a célula íntegra na análise ao microscópio.

Questão de Biologia – UNESP 2022 – As figuras 1, 2 e 3 apresentam, respectivamente, representantes de três espécies do gênero Equus: E. caballus, E. asinus e E. zebra.

Considere um casal de cada uma dessas espécies e o conjunto cromossômico de cada um desses animais. Sobre esses conjuntos cromossômicos afirma-se que
(A) a fêmea de cada espécie tem número diploide de cromossomos diferente do número diploide de cromossomos do macho da respectiva espécie, uma vez que as fêmeas têm dois cromossomos sexuais do tipo X.
(B) macho e fêmea de uma mesma espécie compartilham entre si cromossomos sexuais de mesmo tamanho e morfologia, os quais podem diferir dos cromossomos sexuais das demais espécies.
(C) os machos compartilham entre si cromossomos autossômicos de mesmo tamanho e morfologia, os quais diferem dos cromossomos autossômicos das fêmeas das respectivas espécies.
(D) macho e fêmea de uma mesma espécie compartilham entre si um mesmo número diploide de cromossomos, o qual pode diferir do número diploide de cromossomos das demais espécies.
(E) macho e fêmea de uma mesma espécie não diferem entre si no número, tamanho e morfologia dos cromossomos, mas essas diferenças existem entre animais de espécies diferentes.
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ALTERNATIVA D

Animais da mesma espécie, com raras exceções, apresentam o mesmo número diploide de cromosso – mos, tendo os cromossomos autossômicos idênticos entre machos e fêmeas, sendo diferentes apenas os cromossomos sexuais. Entre animais de espécies diferentes, o número diploide pode diferir. Em alguns casos, esse número também poderá ser idêntico.

Questão de Biologia – UNESP 2022 – Em seu livro O Poder do Movimento nas Plantas, publicado em 1880, Darwin relata algumas de suas experiências sobre o tema, dentre elas aquela na qual plantou sementes de aveia e fez a luz incidir de diferentes direções sobre as plantas em crescimento. Observou que as plantas sempre se inclinavam na direção da luz, mesmo quando esta era tênue demais para ser percebida pelo olho humano. Criou pequenas tampas, escurecidas com tinta nanquim, e cobriu a parte superior dos coleóptilos, constatando que paravam de responder à luz. Ficava claro, concluiu ele, que, quando a luz atingia a extremidade da planta, estimulava essa parte a liberar algum tipo de “mensageiro” que, chegando às partes “motoras” da muda, fazia com que se contorcesse na direção da luz. (https://piaui.folha.uol.com.br. Adaptado.)

Atualmente, sabemos que o “mensageiro” a que Darwin se referia é um hormônio vegetal denominado
(A) auxina, que promove o alongamento das células dispostas na face não iluminada do caule.
(B) auxina, que inibe a multiplicação das células dispostas na face não iluminada do caule.
(C) auxina, que promove a multiplicação das células dispostas na face iluminada do caule.
(D) giberilina, que promove o alongamento das células dispostas na face iluminada do caule.
(E) giberilina, que inibe a multiplicação das células dispostas na face não iluminada do caule.
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ALTERNATIVA A

A descrição do experimento de Darwin demonstra o fenômeno do fototropismo. A iluminação unilateral da extremidade de uma planta leva ao aumento da concentração de auxina na face não iluminada do caule, acarretando um alongamento das células desta região.

Questão de Biologia – UNESP 2022 – Analise o esquema, que representa um mecanismo para o controle e manutenção da temperatura ambiente em um determinado cômodo de uma residência.

O organismo humano possui mecanismos fisiológicos análogos ao representado no esquema, os quais mantêm a homeostase ou equilíbrio interno do corpo. Dois exemplos de mecanismos fisiológicos que atuam de modo análogo ao representado no esquema são
(A) a determinação da intensidade e frequência das contrações uterinas durante o parto, e a produção de hormônios pela tireoide, sob controle hipotalâmico.
(B) a determinação da intensidade e frequência das contrações uterinas durante o parto, e a concentração de dióxido de carbono no líquido extracelular.
(C) a secreção de leite pelas glândulas mamárias, e o controle dos batimentos cardíacos e pressão sanguínea quando da perda excessiva de sangue por hemorragia.
(D) o controle dos batimentos cardíacos e pressão sanguínea quando da perda excessiva de sangue por hemorragia, e o controle da quantidade de glicose no sangue.
(E) a produção de hormônios pela tireoide, sob controle hipotalâmico, e o controle da quantidade de glicose no sangue.

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ALTERNATIVA E

A produção de hormônios pela tireoide, sob controle hipotalâmico, e o controle da quantidade de glicose no sangue fazem parte do mecanismo de homeostase do corpo. Esses processos participam ativamente da regulação de atividades metabólicas energéticas e da concentração de glicose disponível no sangue, por meio do mecanismo de feedback (retroalimentação).




Questão de Biologia – UNESP 2022 – Os heredogramas a seguir representam duas famílias, A e B. Na família A, os indivíduos representados por símbolos escuros apresentam daltonismo, uma característica genética de herança recessiva ligada ao sexo. Na família B, os símbolos escuros representam indivíduos portadores de acondroplasia, ou nanismo, uma característica genética de herança autossômica dominante. Não há histórico de ocorrência de daltonismo na família B, e não há histórico de ocorrência de acondroplasia na família A.

Supondo que a mulher II-3 da família A venha a ter um bebê com o homem II-1 da família B, a probabilidade de a criança ser uma menina que não tenha daltonismo nem acondroplasia e a probabilidade de ser um menino que não tenha daltonismo nem acondroplasia são, respectivamente,
(A) 50% e 25%.
(B) 25% e 12,5%.
(C) 12,5% e 12,5%.
(D) 12,5% e 50%.
(E) 25% e 25%.

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ALTERNATIVA B

Se a mulher II-3 da família A se casar com o homem II-1 da família B, a chance de nascer uma menina sem daltonismo e sem acondroplasia é de: 1/4 ou 25%, pois 1/2 é a chance de nascer menina e 1/2 é a chance de não ser acondroplásica e 100% de chance de não nascer daltônica, pois o pai enviará obrigatoriamente o cromossomo XD. A chance de nascer um menino sem daltonismo e sem acondroplasia é de: 1/8 ou 12,5%, pois 1/2 é a chance de nascer um menino, 1/2 é a chance de não ser daltônico e 1/2 é a chance de não ser acondroplásico.