Unidades de Relevo do Brasil

As principais unidades do relevo terrestre brasileiro, que é subdividido em quatro macrounidades e em algumas microunidades, ou seja, formas de relevo que, em geral, situam-se dentro ou ao lado de uma das unidades maiores. Observe, a seguir, quais são as quatro macrounidades do relevo e como elas se distribuem pelo território brasileiro. • Planaltos: são terrenos altos, variando de planos (chapadas) a ondulados (colinas, morros). Geralmente em um planalto predominam os processos de erosão, pois o desgaste da rocha é maior do que o acúmulo de sedimentos.

• Planícies: são terrenos planos e quase sempre baixos, formados pela acumulação de sedimentos de origens diversas: fluvial, marinha, lacustre, eólica ou glacial.

• Depressões: são áreas rebaixadas. Quando situadas abaixo do nível do mar, são denominadas depressões absolutas; quando acima do nível do mar, mas abaixo das áreas vizinhas, são chamadas de depressões relativas. Estas últimas existem em grande quantidade no Brasil. Não há depressões absolutas no país.

• Montanhas: são terrenos altos e fortemente ondulados, podendo ter várias origens: dobramentos, vulcanismo, blocos falhados, etc.

 

Teláris Geografia, 7º ano: Ensino Fundamental, anos finais / J.W. Vesentini, Vânia Vlach. – 3º Edição. São Paulo – Editora Ática, 2018

 

Outras unidades de relevo:

  • Chapadas: são grandes superfícies planas, típicas de planaltos sedimentares, em geral de estrutura horizontal e acima de 600 metros de altitude. No Brasil, elas são comuns nas regiões Centro- -Oeste (chapadas dos Guimarães e dos Parecis – em Mato Grosso – e dos Veadeiros – em Goiás) e Nordeste (chapadas Diamantina – na Bahia –, do Apodi – no Rio Grande do Norte – e do Araripe – entre os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí).
  • Chapada dos Guimarães – Mato Grosso
  • Tabuleiros: áreas de relevo plano, de origem sedimentar, de baixa altitude e com limite abrupto. Típicas da costa da região Nordeste do Brasil.
Praia da pipa – Tibau do Sul / Foto: https://www.flickr.com/photos/tarcisoleao/17173247858
  • Morros: médias elevações do terreno, com domínio de topos arredondados, amplitudes entre 100 m e 200 m e altas declividades.
Morro da Antena / Itatiaia-RJ https://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/destaques-e-eventos/136-morro-da-antena-aberto-a-visitacao.html
  • Terraços: patamares em forma de degraus, localizados nas encostas dos vales.
Terraços São Miguel Arcanjo / Fonte: https://fazendaarcanjomiguel.com.br/nossa-historia
  • Falésias: são uma forma de litoral, constituídas por barreiras abruptas entre o continente e o oceano.
Praia do Taípe, povoado de Trancoso na Bahia / Fonte:  https://viagemeturismo.abril.com.br/coluna/brasis/caminhada-praias-arraial-dajuda-trancoso-sul-bahia
  • Serras: são terrenos acidentados com forte desnível, formados por morros. No entanto, é importante não confundir essa microunidade de relevo com as escarpas, pois nas serras é possível subir por um lado e descer pelo lado oposto, enquanto na escarpa só é possível subir e descer pelo mesmo lado.
Serra do Corvo Branco – SC / Fonte: https://www.transportal.com.br/noticias/rodoviaria-florianopolis/serra-do-corvo-branco-urubici/
  • Escarpas: nome dado aos terrenos muito íngremes, de 300 m a 800 m de altitude, que lembram um degrau, localizados na transição de um planalto para uma área mais baixa. Às vezes são chamadas impropriamente de serras, como no caso da serra do Mar, que na realidade é a escarpa ou a borda do planalto Atlântico na sua transição para planícies litorâneas, como a Baixada Santista.
Escarpa Devoniana do Paraná / Fonte: https://institutopuruna.com.br/carta-aberta-ao-governo-do-parana-apa-da-escarpa-devoniana/