A piromorfita é um mineral classificado como clorofosfato de chumbo, e pode ocorrer em cristais hexagonais verdes ou amarelados, arredondados, em forma de barril, que se apresentam translúcidos ou com brilho resinoso. Normalmente, ocorre como massas globulares com estrutura radial e também como agregados aciculares e terrosos, granulares e maciços, ou fibrosos. A piromorfita é um mineral secundário, resultante da alteração de minerais de chumbo, na zona de oxidação; raramente como produto de sublimação vulcânica. Ela pode alterar-se para os minerais cerussita ou mesmo galena, mas não de forma frequente. É um mineral de chumbo sem importância econômica, porém muito apreciada por colecionadores de minerais.

É valorizada por colecionadores pela beleza dos cristais, sendo que ocorre em abundância na Inglaterra, EUA, França e China. No Brasil, são conhecidas ocorrências, hoje já exauridas, em Boquira, no estado da Bahia, e na região plumbífera do Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo, onde ocorre com aspecto botrioidal. Além dessas, são conhecidas ocorrências do mineral em diversas jazidas de chumbo, onde ele aparece em forma de crostas, placas, rosetas e pequenas agulhas marrom-amareladas, nas localidades de Itacarambi, Morro da Canoa, Ouro Preto e Vazante, no estado de Minas Gerais, em São Félix, no Pará, e em Araçariguama, São Paulo.